Lição nº1 do manual (não, não é procurar a virtude no simples e natural): NUNCA pegar em bebés sem fralda.
Hoje vou
contar-vos uma história! Não daquelas para adormecer, mas daquelas para
acordar.
Era uma vez um
pai maçarico e mariquinhas. Um dia esse pai foi trocar a fralda à sua criança
(como de resto acontece muitas vezes, não pensem que este pai se balda a essas
tarefas).
Encontrava-se
este pai, inexperiente e ingénuo (ai tão ingénuo…) naquela fase entre tirar uma
fralda, encher os dedos de merda enquanto tenta gentilmente limpar o rabo da
criança com umas toalhitas que parecem sempre ser pequenas demais, e colocar
outra fralda, quando a criança subitamente se engasga e começa a tossir.
Tomado pelo
pânico de que a criança faleça subitamente por culpa daquelas duas atrozes
tossidelas, este pai apressa-se e sentar a criança e, não contente com isso,
logo a toma no seu regaço (notem que para este pai o colo ainda trata tudo,
seja tosse, seja um tiro de uma 6.35).
Errado.
Mal sentiu o
aconchego do colo do pai, esta criança, relaxada e confortável, fez o que tinha a
fazer.
Xixi.
Alertado pela típica
sensação de calor localizado de quem está a ser todo mijado, este pobre homem
afasta a criança de si e fica a admirar o fim deste espectáculo, como se
estivesse a apreciar um daqueles fontanários com anjinhos que urinam.
E pensam vocês:
coitado deste pai… O que lhe foi acontecer…
Calma… Que
(lamentavelmente) isto ainda não acabou.
Terminado o
aquamatrix (só porque ainda estou imbuído pelo espírito do 20º aniversário da
Expo 98), o pai, já sem nada a perder (achava ele) pois já estava todo mijado,
volta a chegar a criança a si, pois esta entretanto também já mostrava sinais
de algum nervosismo.
Errado.
Afinal não era
nervosismo…
Mal se encontra novamente aconchegada no peito de seu pai, esta criança solta um pum gigantesco. Daqueles que parece que anunciam: “olha que eu não venho sozinho”, estão a ver?
Mal se encontra novamente aconchegada no peito de seu pai, esta criança solta um pum gigantesco. Daqueles que parece que anunciam: “olha que eu não venho sozinho”, estão a ver?
E aí, quando este
pai achava que já tinha batido no fundo, esta criança, ainda tão pequena e
frágil, deu-lhe uma lição que se pode aplicar não só a este momento, como a
toda uma vida: Dude, achas que xixi é mau? Olha que há sempre o cocó…
E assim foi. Dando
apenas tempo ao seu pai de iniciar as manobras de desaproximação, a criança
solta uma enxurrada de merda mole que acerta em cheio na roupa deste
desgraçado. E no chão... E no caixote... E no troca fraldas…
Resultado final: a
criança aos gritos para o pai, o pai aos gritos pela mãe e a mãe a chorar a rir
com este triste espectáculo.
Moral da
história: Não sejam bambys. A não ser que a criança vos aponte uma arma à cabeça, aquele
cu não sai de lado nenhum sem uma fralda posta.
PS – Isto não se
passou comigo hã!? Foi um amigo que me contou.
Comentários
Enviar um comentário